Eu queria uma filha - Parte 2


 "Ount mãe, isso não pode ser sério!" dizia meu filho Júlio, "Vão acabar zombando de mim também" resmungava César, o irmão gêmeo, "Mas você vai vestido de Aladdin César! Como você pediu" eu disse, "Mas não com Júlio como Jasmine, vão chamar a gente de casal" ele responde, "Não sejam bobos! É super comum no Halloween os garotos se fantasiarem de garotas".

 Olá, sou a Rosana, mãe dos gêmeos Júlio e César, mas que sempre sonhou em ter uma filha, porém não posso ter mais filhos. A história que vou contar começa dois anos após a mudança para o condomínio de casas, onde as crianças se fantasiam e pedem doces no Halloween.

 Foi algo que eu fiz sem pensar, vi na loja as fantasias de Aladdin e Jasmine e comprei, me senti estranha no caminho para casa, um pouco ansiosa, pensando na reação que Júlio teria ao ver sua fantasia de Halloween. 

 César ficou satisfeito ao ver a calça branca bem folgada com o cinto de cetim vermelho, o colete roxo e o chapéu vermelho, indo logo provar. Júlio pegou sua sacola, quando tirou o conteúdo ficou incrédulo, primeiro a calça azul claro de material muito fino com transparência, um top da mesma cor, sapatilhas com a ponta enrolada e uma longa peruca com a faixa azul.


 "Por que eu tenho que ser a Jasmine māe?", então eu disse a verdade, que por César ser mais forte e bronzeado, pois era atleta, se encaixa perfeitamente como Aladdin, diferente de Júlio, que apesar de gêmeo, não praticava esportes e era um garoto franzino. 

 Mesmo relutante, o convenci a pelo menos provar, mas ele logo reclamou da transparência da calça, eu disse "Não se preocupe, pensando nisso trouxe esse shortinho", assim convenci ele a se trocar voluntariamente. Ouvi ele reclamando no banheiro que aquilo não era um shortinho e era muito pequeno, que na verdade é uma calcinha.


 "Vamos Júlio! Saia logo desse banheiro!" eu dizia, mas ele disse "Isso é muito embaraçoso". Depois de ordenar para ele sair, vejo um linda Jasmine toda constrangida, com a peruca alinhada, o pequeno top ombro a ombro expondo muito acima do umbigo e todo o seu colo, as sapatilhas super fofas e a calça com a cintura em V expondo bem abaixo do umbigo. A calça era mais transparente do que eu pensava, era fácil ver o "shortinho" através dela, que atrás cobria apenas a bunda.

 "Eu não vou conseguir sair e pedir doces assim" resmungava Júlio, eu disse a ele que as pessoas mal o reconheceriam, César concordou dizendo que ele poderia ser confundido facilmente com uma garota, eu disse "Vão! Esta pode ser a última vez que vocês fazem isso, ano que vem vocês já terão 13 anos e estarão velhos demais para pedir doces".

 Dava para perceber o nervosismo de Júlio enquanto saía com seu irmão, ordenei para os dois se manterem juntos enquanto eu acompanhava a distância. Já tinha crianças na rua, vi um pirata, bruxas, fantasma e muitos fantasiados de heróis, que são as fantasias mais comuns. Como era um evento do condomínio, haviam muitos adolescentes mais velhos também fantasiados, mas não para pedir doces, iam para uma festa na casa de um deles.

 De longe vi o embaraço de Júlio quando se reuniram com as outras crianças, no começo parece que não reconheceram ele, mas por estar com César de Aladdin logo perceberam e ficaram impressionados antes de rir, mas não muito e logo saíram para pedir doces, com Júlio atrás tentando não ser muito notado pelos vizinhos. Chamavam na casa de Simone, que era minha amiga e conhecia bem os garotos, ela atendeu, não consegui ouvir o que diziam pois observava de longe, mas vi que ela colocou Júlio em destaque e o fez dar uma voltinha, certamente o achando muito fofo, vi também o flash de sua câmera.

 Uma hora e meia depois eles voltam, apesar da vergonha dos vizinhos, Júlio parecia já estar mais a vontade com sua turma, satisfeito por ter a maior quantidade de doces entre eles. Já em casa, pergunto se deu tudo certo, César disse que os vizinhos elogiaram suas fantasias, em especial Júlio, que estava uma graça como Jasmine, já Júlio, mesmo um pouco constrangido confirmou, assumindo que ganhou tantos doces devido a seu personagem. Após isso ele tirou e guardou a fantasia esperando nunca mais usar.

 Mais um ano se passou, Júlio já tinha deixado de usar aquelas calcinhas de biquíni antes desse Halloween que eu relatei, mas o avental ele ainda usava para as tarefas em casa, estava desgastado após três anos de uso.

 Chamei os gêmeos para mostrar as fantasias desse ano, César veio logo pegar a sua para provar, Júlio demorou e veio desconfiado, sem grandes expectativas depois da última vez. César volta com sua fantasia de Fred do Scooby Doo, enquanto Júlio com os olhos arregalados de espanto retira da sacola a fantasia de Daphne.


 Estavam na sacola o vestido roxo, o arquinho combinando e o lenço verde para o pescoço, a peruca estava em outra sacola.
 
 Claro que ele protestou ainda mais do que na última vez, pois aquele era o primeiro ano que eles podiam participar da festa com os adolescentes. 

 "Lembram que no ano passado o Diego foi fantasiado de bruxa para a festa" eu disse, "Mas todo mundo sabe que ele é gay" disse César, "E eu não quero parecer gay" disse Júlio, então eu disse que essa era a única condição para os dois participarem da festa, com isso César pressionou Júlio, que não se viu com outra opção senão vestir a fantasia.

 Pedi para Júlio colocar o vestido antes de qualquer coisa, tendo feito isso, o informei que a meia calça rosa como a da Daphne estava em falta assim como os sapatos, haviam apenas meias 7/8 arrastão e sapatos de salto alto rosa com lacinho preto, ou seja, a Daphne ia ficar um pouco mais sexy.


 Uma vez que já estava no vestido, achei que as meias arrastão não seriam um choque para ele, mas foi quando viu que as meias indo até o meio das coxas não chegavam no vestido percebeu como era curto. 

 Corando ao lembrar que não tinha nada por baixo daquele vestido, Júlio disse que precisava de uma cueca, foi nesse momento que eu entreguei para ele outro item para vestir, ao ver a calcinha azul com um lindo lacinho rosa ele quase foi as lágrimas.


 "Por que tenho que usar calcinha?" ele questionou, eu disse "Você percebeu como esse vestido é curto? Qualquer movimento descuidado ou uma leve brisa vai expor a calcinha, assim vão pensar que você é uma garota, se expor uma cueca vai ficar óbvio que você é um garoto e vai chamar mais a atenção", bom, não foi um bom argumento, mas no fim acabou vestindo. O ajudei com a peruca e o arquinho, ficou incrível! Mesmo sem maquiagem ninguém poderia dizer que não era uma garota cosplay da Daphne.

 Queria muito aplicar nele uma maquiagem leve e o batom roxo para combinar com o vestido, mas isso já seria um pouco demais para aquele momento, procurando evitar que Júlio se rebelasse.

 Dessa vez César não caiu em gargalhadas ao ver seu irmão como Daphne, ele ficou surpreso, pois ele não enxergava só um garoto fantasiado, era como uma versão feminina dele, como se ele tivesse uma irmã gêmea atraente.

 Hora de sair, Júlio estava bem tenso, é compreensível, pois nessa festa estavam seus vizinhos e colegas de escola, então para salvar sua reputação, ele e César combinaram que foi uma aposta e o perdedor seria a Daphne, César o aconselhou a não parecer constrangido, pelo contrário, entrando na onda da brincadeira para não ser o alvo dos zombadores. 

 Pude notar o rosto de Júlio corado com a sensação da brisa em suas pernas e o som dos salto altos, que ele sabia andar bem, pois já o desafiei a se equilibrar em salto altos de brincadeira algumas vezes, uma vez ele ficou o dia inteiro em troca de um jogo de vídeo game, então ele podia desfilar sem dificuldade. Achei super fofo o modo como ele segurava o vestido para não levantar ao vento, era a minha garota indo para a sua primeira festa.

 A casa onde acontecia a festa fica no fim da rua da esquina, cerca de 200 metros. Eu fiquei ansiosa esperando eles voltarem para saber como Júlio se saiu lá. Pela janela observei quando eles chegaram acompanhados dos amigos, César conversava com dois garotos, já Júlio estava mais próximo das três garotas do grupo. Achei interessante a despedida, as garotas abraçaram os garotos e receberam um beijo no rosto, mas com Júlio elas seguravam em suas mãos e davam dois beijos em cada bochecha, os garotos deram um toque de mão com César, mas para minha surpresa, abraçaram Júlio e deram um beijo no rosto tal como as garotas, vi seu rosto vermelho de vergonha.

 Antes deles entrarem em casa, ouvi Júlio dizer "Obrigado por me proteger dos garotos César", e ele respondeu "Você vestido assim é como se fosse minha irmã, tenho o dever de protegê-la".

 Em casa, perguntei como foi na festa, César disse que se divertiu, Júlio todo tímido disse que as garotas o trataram bem, como se ele fosse uma delas, perguntei "E os garotos não?" e ele teve vergonha de responder, perguntei a César o que houve, ele disse que alguns garotos tentaram provocar Júlio, tentando levantar o vestido para ver a calcinha, mas que os havia repreendido e pararam, o parabenizei por defender sua "irmã", Júlio ficou vermelho e correu para se trocar.

 Mais um ano se passou, interessante como a puberdade já era tão evidente em César, mas não em Júlio, então no Halloween desse ano fui realmente ousada.

 Novamente foi de surpresa, César despreocupado pegou sua fantasia, pois sempre comprei o que o agradava, sorriu vendo a fantasia de Superman, era a versão clássica, traje azul, cueca vermelha com cinto amarelo por cima, botas e capa vermelhas.

 Júlio já ficou encabulado antes mesmo de saber qual seria sua fantasia, já imaginando que não era algo masculino, quando tirou da sacola e viu que era um traje da Mulher Maravilha ele ficou sem ar, seu rosto ficou em chamas, em seguida disse que não poderia usar isso, que era feminino demais e que seria humilhado por todos. Era um traje da Mulher Maravilha clássico, um body azul com estrelas na parte de baixo e vermelho na parte de cima, com detalhes dourados no busto, cinto com o laço também dourado assim como a tiara com a estrela vermelha, a peruca veio junto com o traje, a capa eu só trouxe porque fazia parte do kit também, os braceletes dourados e para finalizar o look, as botas vermelhas de cano alto até os joelhos de salto altos.


 
 Dessa vez tive que pressiona-lo bastante para vestir, do banheiro ele reclamava que o body era muito justo, pedi para dar uma olhada, era bem elástico e se ajustou bem ao corpo, mas o volume das partes íntimas, mesmo sendo pequeno, estava me incomodando, eu disse "Lembra quando mandei você provar a calça que comprei para sua prima?", ele respondeu "Sim, aquela calça Jeans super apertada", eu disse "e tivemos esse mesmo problema, então te ensinei a aquendar, a esconder as partes íntimas, quero que faça isso de novo". Júlio não gostava do tucking, pois tirava o pouco sinal de masculinidade que ele ainda tinha, mas informado que se não fizesse isso, suas partes íntimas poderiam escapar do traje, ele recolheu suas bolas e puxou o pênis para trás prendendo com fita adesiva como eu ensinei. 

 Minutos depois, vejo uma linda e tímida Mulher Maravilha. Quando César chega trajado como Superman e se depara com Júlio naquele traje tão feminino e exposto, com a frente sem nenhum volume, fica chocado, sem querer acreditar que seu irmão não era uma garota.

 Chegou a hora de sair, o medo de Júlio era claro, o pouco alívio do embaraço era a capa, que pelo menos cobria atrás.

 Queria tanto poder vê-los na festa! Pelo menos pedi para as garotas que gostam de tirar fotos me mandarem algumas novamente, tenho um pendrive só com fotos da minha Júlia, eles não sabiam disso.

 Horas depois eles voltam para casa, já fui perguntando como foi na festa, semelhante ao ano anterior, César disse que se divertiu e Júlio disse que ficou com as garotas, não quiseram me dar detalhes, sem problemas, logo chegaram as fotos no meu celular. Enquanto os garotos se trocavam, fui para o meu quarto ver as fotos, haviam várias de Júlio com as garotas, ele todo tímido enquanto elas faziam poses, tinha dele sozinho posando com os braceletes em posição de defesa, me chamou a atenção uma com um garoto fantasiado de Batman segurando firme em sua cintura, Júlio parecia bem constrangido nessa.

 Vocês podem pensar que no fundo Júlio gostava de ser como uma garota, pois aceitava essas coisas sem lutar o bastante, mas na verdade nem eu sabia na época, o que posso afirmar é que ele já estava resignado, pois eu não deixava passar um mês sem que ele tivesse uma experiência feminina fora da rotina.

Comentários

Veri cdzinha disse…
Aiii amandooooo!!!!!! Não demore pra postar a continuação
Anônimo disse…
Continueee amo suas historiaaaae
Anônimo disse…
Mais um ótimoooo contoooo, parabéns!!!

Aii seria demais se conseguisse postar logo, entro sempre ver
Anônimo disse…
Nosssaaaa que ótimo contoo, adorei!!!
Anônimo disse…
Estou amando!! Continua por favor
Anônimo disse…
cade as continuações, saudade dos contos
Anônimo disse…
Continua por favor, entro todo dia ansioso por novo conto!
Anônimo disse…
Entro sempre pra ver se postou, se puder volta a postar por favor, eu adoro seus contos!
Anônimo disse…
Por favor volte a postar, sinto falta dos seus contos
Anônimo disse…
Esse conto merece uma continuação. Talvez uma viaje com a mala esquecida propositalmente, ou alguma festa q tenha de ir usando uma lingerie e um vestido bem sexy.
Anônimo disse…
Oi gata, continue esse conto, ele é perfeito!
Anônimo disse…
Conto perfeito! Será q vai ter continuação? Um banho de piscina na casa de alguma prima de bikini, por ter "esquecido" a sunga seria lindo. E no final do dia reparar as marquinhas no espelho. Bj
Anônimo disse…
Essa historia tem potencial, merece continuidade.
Samas disse…
Coitado do Júlio 😔, torturado constantemente pela mãe !

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