Os amigos - Visita surpresa

 Eu sou o Jorge, eu estava indo para a casa do meu melhor amigo, o Mário, pois já fazia uma semana que não o via. Eu sabia que ele estava de castigo, mas de tantas que ele já aprontou, mesmo de castigo a gente mantinha contato, sem contar o fato que ele foi expulso do colégio por apenas três dias, já poderia ter voltado.

 Apesar de sermos amigos de infância, ultimamente estava com receio de andar com ele, que se comportava cada vez com mais rebeldia, começou com o cigarro, depois pichações e um vocabulário obsceno, parecia uma afronta a sua mãe, uma mulher muito elegante.

 O mais bizarro é que esse estilo nem combinava com ele em sua puberdade atrasada, a voz ainda aguda para a idade, sem pêlos, sem músculos aparentes, muito diferente de mim, que por ser forte e alto o defendia contra os valentões.

 Claro que eu não estava indo pedir para a mãe dele o tirar do castigo, na verdade foi ela que me convidou para uma visita.

 Cheguei lá e chamei o Mário, mas fui atendido por Rosana, sua mãe, que me convidou para entrar.

 - O Mário está lá encima no quarto?

 - Sim, vou chamá-lo, senta aí no sofá que ele já vem!

 De primeira já estranhei a empolgação da Rosana e o fato de Mário não ter aparecido, era sempre ele que me atendia em sua casa, mais ainda quando ouço a voz que choramingou quando foi avisado que eu cheguei.

 - Não mãe! Não me peça para descer, por favor!

 - Não é um pedido! É uma ordem! Desça imediatamente!

 - Na frente do Jorge não! Faço o que a senhora quiser!

 - O que eu quero é que você desça! Vou ter que te levar a força?

 Após essa conversa não ouço mais nada por um tempo, até que ouço passos na escada, primeiro vejo Rosana, que conduzia alguém segurando em sua mão, vejo os sapatos de salto alto, em seguida vejo belas pernas em meias arrastão, depois o vestido curto de empregada, muito atrevida com suas mãos em luvas bonitas segurando um espanador, um adorno no pescoço, lábios vermelhos e brilhantes, brincos de argola e arquinho nos cabelos encaracolados.

boy transformed into sexy maid

 Presto atenção no rosto bonito maquiado, vejo os olhos suplicantes em cílios longos e a respiração rápida.

 - Não! Essa garota aí não é o Mário! Não é possível, não... não mesmo!

 - Em parte você tem razão, essa é minha nova filha Maria.

 Quando minha mente compreendeu que eu estava diante de Mário, agora Maria, passei de espantado para tímido, ficamos com vergonha um do outro.

 - Durante essa semana, Maria vem sendo a empregadinha da casa. Continue aí sentado! Maria vai lhe preparar um lanche.

 Ainda sem conseguir dizer nada, observo meu amigo indo até a cozinha, andando perfeitamente como uma garota em salto altos, indicando que já está assim faz tempo.

 Minutos depois, a única coisa que se ouve é o som dos sapatos de salto alto, Mário volta segurando a bandeja com o lanche, se posicionou de frente e colocou tudo na mesa de centro, engoli seco quando observei o seu volume de seios.

 - Oh nossa! Ele está usando um sutiã! - Pensei.

 Observei com atenção o modo gracioso como ele segurava o jarro de suco, como cortava um pedaço de bolo, com as pernas bem juntas, tremendo um pouco devido ao constrangimento. Em seguida ele me serve, agradeço todo sem jeito, depois ele serve a mãe e fica ali em pé, como uma empregada mesmo.

 - Como é bom ter uma empregada! Consigo até dedicar mais tempo a empresa e descansar mais, realmente eu estava precisando.

 Eu continuava em silêncio, eu não conseguia falar com o meu melhor amigo, e falar o quê? Com ele naquela situação. Até que Rosana me deixa numa situação difícil.

 - Então Jorge, o que achou da nossa empregadinha?

 - Eu... Eu não sei o que dizer.

 - Mas diga! Foi uma boa escolha esse uniforme?

 - Eh... Se encaixa bem.

 - E a maquiagem? Ficou boa?

 - Quase não o reconheci.

 - Pois saiba que foi Maria mesmo que fez a própria maquiagem, eu ensino bem né!

 Pude notar o constrangimento de Mário com essa revelação.

 - É incrível como um delinquente, um verdadeiro marginal pode terminar como essa doce e meiga florzinha não é?

 Percebi que Rosana parecia tentar humilhar ainda mais o Mário na minha frente.

 - Jorge já terminou de comer o bolo, vai ficar ai parada Maria?

 Quando Maria, digo, Mário ia pegar mais um pedaço de bolo sem dizer nada, foi interrompido pela mãe.

 - Nossa! Que indelicada! Já esqueceu o que eu te ensinei?

 Foi nesse momento que eu vi os olhos de Mário se arregalarem, em seguida lançando um olhar de súplica para a mãe, que ignorou totalmente. Ele respirou fundo.

 - Quer mais um pedaço de bolo?

 Seria uma pergunta normal se não fosse a voz mais feminina e doce possível, tive uma mistura de vontade de rir e vergonha ao mesmo tempo, agora entendi o motivo dele não ter falado nada até o momento.

 - Não... Obrigado, estou satisfeito.

 - Ok Maria, pode recolher tudo!

 Mário colocou tudo na bandeja, sempre se mantendo de frente para mim, uma vez que deveria se curvar para pegar a bandeja na mesa de centro. Minutos depois ele volta e fica em pé com uma mão sobre a outra aguardando a próxima ordem.

 - Agora pegue seu espanador e limpe os livros da estante.

 A estante de livros deles é bem ampla, havia centenas de livros, ficava em frente ao sofá onde eu estava sentado. Resignado ele pegou o espanador e se dirigiu até a estante, ficando ainda mais incomodado por estar de costas para mim, percebi isso por ele começar a puxar o vestido curto para baixo inutilmente.

 - Primeiro os livros de cima né Maria!

 Para alcançar os livros na prateleira de cima teria que ficar na ponta dos pés, se bem que Mário já estava assim naqueles saltos. Quando ele levantou os braços para pegar um livro tive outra surpresa, suas meias arrastão estavam presas em ligas, eu sempre admirei mulheres em cinta-liga e meu amigo estava usando, isso deixou minha mente em confusão.

 Mário passava o espanador em cada livro individualmente, então por várias vezes contemplei ele se esticando e espondo o cós das meias em ligas, além do vestido ficar no limite, cobrindo apenas a bunda e mais nada, me senti estranho por não ficar entendiado.

 Após espanar mais de cem livros, sua mãe percebeu sua fadiga e permitiu ele fazer uma pausa.

 - Pode sentar aí na banqueta e descansar um pouco. Viu só como sou boa com a empregada!

 Mário suspirou vendo a banqueta daquelas bem altas, de quase um metro, metálica com apoio para os pés.


 Entendi sua preocupação quando ele foi sentar, ficando na frente da banqueta, segurou nas laterais do assento, encaixou um dos pés em salto alto no apoio e com o outro fez o impulso para finalmente sentar, puxando o vestido para tentar cobrir um pouco as coxas pelo menos por cima, pois por baixo se via o cós das meias em ligas, mas o que quase me fez engasgar foi o que ele mais tentou esconder, o rosa vibrante entre suas pernas.

 - Oh! Ele está usando calcinha também? Como ainda pôde me surpreender - Pensei.

 Tão constrangedor quanto a situação era o silêncio, então Rosana quebra o gelo.

 - Então Jorge, como estão as coisas no colégio? 

 - Vão bem, mas o tempo de provas se aproximam.

 - É sobre isso que gostaria de te pedir um favor. Você poderia ajudar Maria a repor a matéria perdida dessa semana? Se não tiver nada para fazer amanhã.
 
 Aceitei o pedido, seria uma oportunidade para conversar com Mário sobre isso, demonstrar apoio e ajudar de alguma forma.

 - Ok Maria, já pode retomar seu trabalho!

 Ele desceu da banqueta com o mesmo cuidado que usou para sentar, segurando a frente do vestido e depois puxando a parte de trás.

 Observei a tensão em seu rosto uma vez que só faltava os livros da parte mais baixa da estante, logo entendi sua preocupação, se abaixar com um vestido tão curto. Ele ficou de lado e se agachou com a postura ereta, pagando calcinha novamente, só que dessa vez consegui ver muito mais, era uma tanga minúscula e enfiada! Isso foi demais para mim, fiquei tão constrangido que queria ir embora, o problema que não foi só a postura de Mário que ficou ereta.

 Como não podia me levantar naquele momento, tive que apreciar Mário se abaixando mais algumas vezes até terminar toda a limpeza. Finalmente encolheu e eu pude me levantar, senti vergonha de mim mesmo por isso.

 - Eu... Eu tenho que ir agora, até amanhã!

 - Tá bom Jorge, obrigado pela visita! Maria estará te esperando amanhã.

 Apressado para sair dali, ao abrir a porta, ouço a voz feminina que me estremeceu.

 - Por favor Jorge! Não conte a ninguém o que viu aqui hoje! Pela nossa amizade.

 - Sim... é... não se preocupe!

 Durante o caminho para casa, estava atordoado, tentando processar tudo o que vi nesse dia. Chegando em casa fui direto para o meu quarto.

 - Cara! Mas o que foi tudo isso! 

 Não conseguia parar de pensar, sobretudo na cinta-liga e na visão da calcinha, que me deixou de pau duro novamente.

Comentários

Anônimo disse…
Que início maravilhoso.

Nós próximas capítulos conta como foi o processo de feminização….
Anônimo disse…
Muito bom!!! Seria interessante se alguma amiga na escola que ele judiasse visse ele assim, parabéns por esse início!!
Anônimo disse…
Adorei a história nova! Amo seus contos.
Anônimo disse…
Estou louca pela continuação! Você é demais
Anônimo disse…
Gostei bastante,, esperando ansiosa pela parte 2
Anônimo disse…
Amando essa hestória, muito bom mesmo, estou interessada no processo dele

Postagens mais visitadas deste blog

Feminizado pela Madrasta - O primeiro sutiã um garoto nunca esquece

Humilhados pelas irmãs - Tendo que agir como uma garota safada

Feminizado pela esposa - Parte 2