Os amigos - Parte 8 - Dançando

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 Já faziam três dias desde a última vez que vi Mário, na verdade Maria, o Mário que eu conhecia já não existia mais. 

 - Jorge! Vem aqui! Tem uma garota no telefone querendo falar com você!

 - Quem é?

 - Ela disse que se chama Maria! Vem logo!

 Estava indo até o telefone e quase caí quando minha mãe disse quem era. Eu corri para atender:

 - Oi, pode falar!

 Em seguida ouço a voz suave feminina que me arrepiou na hora:

 - Oi Jorge! Você pode vir aqui na minha casa amanhã?

 - Eh, sim posso, mas não têm muita coisa da escola para repassar.

 - Tudo bem, te espero amanhã, tá bom?

 - Sim, até amanhã.

 Eu fiquei pensativo e ansioso, com a certeza de que foi Dona Rosana que mandou ele ligar.

 - Jorge, pra onde você vai amanhã?

 - Vou na casa do Mário.

 - Essa garota vai estar lá?

 Nossa! Olha o que fui dizer para a minha mãe! Não pensei direito, tive que inventar uma história.

 - Sim, ela é uma prima de Mário, vai passar uns dias na casa dele.

 - E você não perdeu tempo e já paquerou a garota!

 Eu fiquei sem graça.

 - Não mãe! Somos só amigos.

 - Sei, não vão fazer nenhuma besteira!

 Passei o dia todo pensando no dia seguinte, o que Maria queria de mim? como ela estaria vestida? Se eu deveria ir mesmo depois do que aconteceu na última vez.

 No dia seguinte, lá estava eu, tocando a campainha da casa do meu amigo, sabendo que o encontraria bem diferente de como eu o conheci. A porta se abre:

 - Oi Jorge!

 Eu quase não consegui responder, pensei que nada poderia me surpreender, mas me enganei vendo Mário daquele jeito, uma lolita em branco e rosa, segurando uma pelúcia, com a minissaia e o top fofos em babados, a gargantilha combinando, meias finas e altas com cós em renda sobre os saltos altos.

 Depois de olhar seu corpo de cima a abaixo, vejo o sorriso tímido, meio forçado, mas também me chamou a atenção as orelhas de gatinho com lacinhos rosa.

 - Vem Jorge! Pode entrar!

 Eu fui na frente e sentei no sofá.

 - Fique a vontade! Vou pegar um pedaço de bolo pra você e já volto.

 Foi quando vi Maria de costas indo até a cozinha que eu engoli seco, pois tinha uma calda felpuda branca saindo por baixo da saia, no mesmo instante lembrei do plug anal com uma calda idêntica que estava em seu guarda-roupa naquele dia.

 A princípio eu quis me recusar a acreditar que era a mesma calda, mas não consegui, era a mesma sem dúvida. Meu amigo estava com um plug enfiado na bunda, isso me deixou bem desconfortável e estranho, tentei disfarçar enquanto ela voltava com o bolo e o suco.

 - Experimenta um pedaço de bolo, fui eu mesma que fiz!

 - Hum, está delicioso!

 - Obrigada - Seu rosto corou.

 Enquanto comia, notei que ela ficou o tempo todo em pé, devia ser por causa do plug impedindo de se sentar.

 - Sua mãe está no quarto?

 - Não, ela saiu já faz um tempo.

 - Então você está assim, falando e agindo tão feminino mesmo sem ela aqui? Por quê? Tem alguma câmera escondida?

 - Que eu saiba não.

 - Então por quê?

 - Ain Jorge, é mais complicado do que parece.

 No momento em que eu ia questionar a campainha tocou. Maria foi atender, em seguida ouço a voz de uma garota:

 - Uau Maria! Está mais sexy do que nas fotos!

 - Oi Helen! Pode entrar, o Jorge está aqui.

 Helen vem até a sala, mesmo surpreso, me levanto para cumprimentá-la, sem deixar de notar sua beleza, ela usava um shortinho jeans preto e um cropped branco de mangas longas.

 - Ai gente! Me desculpem a inconveniência.

 - Você não incomoda em nada Helen.

 - É que vocês estavam aqui sozinhos, não quero estragar o momento especial de vocês.

 Notei que Maria ficou corada e sem jeito assim como eu.

 - Eu acabei de chegar, e... acho que vou deixar vocês duas a vontade.

 - De jeito nenhum Jorge! Fica aqui com a gente, eu vim gravar uns vídeos com a Maria, você pode ajudar a filmar, vai ser divertido.

 - Ain, mas justo agora Helen? - Disse Maria já constrangida.

 - Sim! Foi o que nós combinamos!

 Helen me entregou o celular:

 - Vai Jorge, me filma dançando! Depois vai ser a Maria.

 Helen começou a dançar na minha frente, me concentrei em filmar, mas ver o balanço do seu corpo tão perto me fez suar frio, porém era um vídeo curto, deu pra resistir.

 - Agora é sua vez Maria!

 - Na frente do Jorge eu fico tímida! Vou travar!

 - Vem logo Maria! Faz aquela dancinha da catgirl de ontem!

 Eu engoli seco, estando ali sentado com o celular na mão, prestes a filmar Maria dançando com aquela roupa fofa e atraente.

 Helen coloca para tocar uma música de anime agitada e meio infantil, Maria se posiciona na minha frente, respira fundo e começa a dançar, primeiro movimentando as mãos e depois os quadris de uma maneira fofa.

 

 Sua calda balançava de um lado para o outro enquanto dançava, Helen manda ela girar sem parar de dançar, foi quando consegui ver sua calcinha com o fio puxado um pouco para o lado do plug da calda, minha boca aberta ficou seca, em segundos o volume surgiu em minha calça.

 - Você foi ótima Maria! Agora nós duas juntas.

 Helen trocou a música e mandou Maria imitar seus movimentos, semelhante a uma dança do ventre, só que mais lenta.

 - Venha Maria! Dança contigo!

 Então Helen ficou bem próxima de Maria, pegou em suas mãos e a instruiu a percorrer o corpo dela, ao mesmo tempo ela também percorria suas mãos pelo corpo de Maria, abraçadas se alisando e dançando. 

 O que eu via eram duas garotas dançando sensualmente na minha frente, não dava para disfarçar, meu pênis pulsava e minha calça parecia uma barraca armada. Helen provocou:

 - Olha só Maria! O Jorge gostou mesmo da nossa dança.

 Eu não consegui dizer nada, Maria toda tímida evitava olhar.

 - Vem cá Jorge!

 Helen segura em minhas mãos e me puxa com força, me deixando em pé entre ela e Maria.

 - Ount Helen, pare com isso!

 - Calma Jorge! É só uma dança, se envolve!

 Ela me vez apoiar as mãos em seu quadril e apoiou as suas mãos em meus ombros, dançando bem próximo, minha ereção encostava nela.

 - Vem Maria!

 Antes que eu pudesse sair daquela situação constrangedora, Helen posiciona Maria em seu lugar rapidamente, ela em total embaraço apoia as mãos em meus ombros, eu apoio as mãos em sua cintura.

 - Vai Maria! Dança!

 Eu sentia o calor do seu corpo, impressionado em como sua cintura era fina e seus quadris largos para um garoto, o cheiro do seu perfume doce era estimulante. Eu realmente me excitei, sem pensar eu a puxei, deixando nossos corpos juntos, ela certamente sentia minha ereção contra ela enquanto uma das minhas mãos já estava em suas costas, senti seu corpo tremer em arrepios.

 - Ei, vocês dois! Não se empolguem tanto, estou aqui filmando.

 Vendo Helen filmando, eu soltei Maria na hora.

 - Nem pense em publicar isso Helen! Pode apagar!

 - Não se preocupe. Mas o que tem de errado em uma garota e um garoto dançando? Normal ora!

 Na minha mente Helen não sabia da verdade sobre Maria, o que foi bem ingênuo da minha parte, também pelo fato de Maria não dar o menor sinal perto dela, como se fosse uma amiga.

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